Durante nossa existência, invariavelmente nos sentimos injustiçados pelo “destino”, sempre que este nos impõe qualquer restrição aos desejos, fantasias e vontades arquitetados pela visão mundana e imediatista de nossas mentes.
Em face de um egocentrismo”, desconhecemos as verdadeiras causas dos acontecimentos que nos cercam e, desta forma, “justiça ou injustiça divina” são meros detalhes perto de nossas exigências de privilégios e pretensões.
Uma boa dose de tolerância e observação, daria uma amplitude em nossa visão e nos beneficiaria ao longo de toda a vida.
Na verdade, não podemos escolher as circunstâncias externas de nossa existência física, mas sempre podemos adotar amaneira como reagimos a elas.
Uma atitude desequilibrando algo desencadeia um processo de desestabilizações sucessivas e, somos, inequívoca e exclusivamente, os responsáveis.
Cada passo que dermos na areia fina desarranja todo o resto.
Porém,vivemos um mundo tão materialista, a ponto de não nos apercebemos das coisas pequeninas, invisíveis ou não.
Por outro lado, precisamos estar atentos, pois existe um “exército de espíritos
encarnados”, bom que se lembre, que em razão de sua “baixa faixa vibratória” e, às vezes, de sua pequena idade espiritual ou até, quem sabe, de uma “sede de vingança”,oriunda de situações não resolvidas em outras existências, que “trabalham diuturnamente” com o propósito de desestabilizar a caminhada dos que aceitam o “Astral Superior” como “energia suprema”, fonte inesgotável de amor, paz, equilíbrio e positividade.
Estes “espíritos perturbadores” cumprem o papel de “pólo negativo da vibração”, porém também necessário em nossas existências.
Se assim o é, procuremos nortear nossas ações, para que os “zombeteiros” não encontrem espaço para nos desarmonizar e para que jamais deixemos de enxergar o que ocorre à nossa volta.
Os procedimentos adequados guiarão nossos passos, num desenvolvimento progressivo.
Os inadequados, somente nos dificultarão a caminhada.
Não nos esqueçamos de que nossa vida tem a cor que pintamos; nosso castelo tem o tamanho de nossos sonhos; nossa fé e esperança têm a dimensão de nosso medo; a força de que dispomos e o amor têm a grandeza de nossa alma.
É vontade do Astral Superior que possamos dar prosseguimento a nossa caminhada\espiritual, dentro de um processo evolutivo e para isto muito colaboram conosco.
Porém, depois de uma infinidade de tempo, quando para nós tudo é complexo, de difícil solução e compreensão, somos levados a uma descrença providenciada por nós mesmos.
Finalmente, uma conduta ilibada e um contato constante com as forças da natureza,nos permitiriam o discernimento e a abertura de nossos corações para aceitarmos o princípio divino, de que somos parte do “todo” que é Deus, aprendermos que precisamos de luz para que nada obscureça nossa visão da realidade suprema, que precisamos ter uma grande proteção daquele que nos assegura a coragem e a confiança para desintegrarmos as ilusões que nos impedem de viver plenamente e entendermos os desígnios da espiritualidade...
Luis Fernando Barros é Dirigente do
Templo Estrela do Oriente
www.temploestreladooriente.com
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