sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Inteiro...

Inteiro...



Ninguém vive pela metade.
O espaço de vida de cada um é o que cada qual tem de inteiro.
Se dura vinte ou cinqüenta anos, não faz diferença.
O que conta é que uma vida é uma vida.

Não existe meio amor, meia felicidade, meia saudade.
Todo sentimento por si só é inteiro.
Ou a gente é feliz ou não é; ou ama, ou não ama; ou quer, ou não quer.


Quando amamos, dúvida não existe; se queremos realmente, dúvida não existe; se somos felizes.... cadê o espaço pra infelicidade, se a felicidade toma conta de tudo?!



Então, se você se sente nesse meio caminho, talvez seja o momento de parar e refletir um pouco na sua existência.


A vida é inteira, mas não temos a vida inteira para decidirmos vivê-la intensamente.
Temos o agora.
Há quem diga que pelo fato de ser jovem ainda tem tempo.


Mas quem, além de Deus, sabe dizer a medida da vida de cada um?
Perdemos preciosos minutos no nosso hoje com a idéia que amanhã as coisas acontecerão e que podemos esperar.

Quando começamos a medir e pesar nossos sentimentos, não vamos a lugar nenhum.
Haverá sempre uma luta cerrada entre o coração que quer viver e a razão que mede conseqüências.


Medindo dificuldades, não fazemos nada.
Se devemos medir alguma coisa, devem ser então as possibilidades.


Aí sim estamos no caminho certo.
Para os pessimistas uma pedra é um estorvo, para os otimistas é um pedacinho do alicerce da própria vida.


O segredo está no olhar com que cada um vê as situações.

 
Só enfrentando os medos e o desconhecido é que conseguiremos viver de forma inteira essa vida que se oferece a nós em pedaços.


Ninguém disse que não há riscos.
Mas não é melhor arriscar do que viver o restante dos nossos dias na infelicidade de se perguntar o que teria sido se tivéssemos tentado?

Quando fizer alguma coisa, faça com inteireza de coração.
Ame totalmente, ria totalmente, faça de tudo um todo.
A vida é bela demais para ser deixada em suspenso.


O amor é bom demais para que possamos vivê-lo em pequenas partes, sem que o tornemos real e possível.


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