sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Oyá

"SOU O VENTO NO BAMBUZAL,
O BÚFALO NO DESCAMPADO.
A LAGARTA NO CAULE DA ÁRVORE,
A BORBOLETA NO CÉU AZUL."
"SOU A DONA DOS RAIOS,
A SENHORA DO FURACÃO.
A GUERREIRA INDEPENDENTE,
A AMADA DO REI GUERREIRO,
A ESPOSA DO REI DA PAZ."
"SOU FILHA DA SENHORA DA TERRA,
QUERIDA DA DEUSA DO ODÒ."
"SOU AQUELA QUE VARRE A TERRA,
A QUE TRAZ O FOGO NA MÃO,
A QUE TEM O PODER NA MORTE,
A QUE TRAZ PARA A VIDA A SOLUÇÃO"
"FUI EU QUEM VARRI AS FOLHAS,
FUI EU QUEM VENTEI O ROSTO DO SOL,
FUI EU QUEM PAREI A ESPADA,
FUI EU QUEM GANHEI O PODER SOBRE OS MORTOS,
FUI EU QUEM ENTREI NA FLORESTA,
FUI EU QUEM SENTEI AO LADO DAS ANCIÃS,
SOU EU A DONA DO BARRO,
SENHORA DOS MISTÉRIOS,
DONA DO BARRACÃO"
"SOU EU QUEM TRAGO MEUS FILHOS,
NA BARRA DE MINHA SAIA,
SOU EU QUEM LEVO TODOS OS FILHOS,
NO FIM DE SUA JORNADA"
SOU OYA, QUEBRO O VENTO, VARRO A TERRA,CESSO O RIO,SOU A DONA DA ESPADA!!!!
Ricardo D'Oya...

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Exu Mirim




Hino da Umbanda


Culto a Ogum



Oração São Jorge


Ogum




Ogum



Ogum Na Umbanda, Salve Jorge!

1889-90Dia 23 de Abril comemoramos o dia de São Jorge, sincretizado com a figura de Ogum na Umbanda brasileira. Ogum é o general de aruanda e vencedor de demandas, através da popular figura de São Jorge guerreiro, creio que ao lado de Iemanjá, é um dos Orixás mais conhecidos e cultuados no Brasil.
A figura mitológica de São Jorge é carregada de lendas, feitos e atos heroicos. Visto como aquele que dominou o dragão, ou seja, tem o poder sobre os 4 elementos que o dragão representa. Como diz o ponto:
“Em seu cavalo branco, ele vem montado. 
Viva São Jorge Guerreiro.
Com sua bandeira e sua espada,
Vem abençoar os filhos do terreiro.”
Algumas vertentes umbandistas creditam que a regência do ano de 2015 será feita por Ogum, então espera-se um ano de muitas batalhas, mas também com muitas vitórias.
Seus domínios mais conhecidos são: a Lei, a Ordem, a Metalurgia, o Ferro, a Tecnologia, os Caminhos e também as Demandas. Atua tanto no elemento Ar quanto no elemento Fogo, apesar da figura acima citada do dragão denotar que ele tem controle sobre todos os quatro elementos.
É o regente não só das leis mas como da Lei Maior, a Lei Divina. Então quando um ser está em desequilíbrios, os falangeiros de Ogum são acionados para restabelecer a ordem dos mesmos. Trabalhando conjuntamente com a Justiça Divina (Xangô) traz harmonia e faz-se cumprir a lei do Karma.
Possui diversos encantados – Orixás Intermediários – conhecidos pelas suas posturas retas, militares e por não falar. São alguns: Ogum Beira-Mar, Ogum Sete-Ondas, Ogum Rompe-Mato, Ogum Naruê, Ogum Malê, Ogum Megê, Ogum Iara e Ogum Delê.
São Jorge é uma figura mítica, ou seja, não há comprovação de sua real existência. Crê-se que tenha nascido na Capadócia (região da Anatólia, atual Turquia) e era um soldado cristão do Império Romano, por volta do século IV. Quando o imperador Diocleciano declarou perseguição aos cristãos, Jorge acabou se rebelando e foi torturado por sua insubordinação. Foi decapitado em 23 de abril de 303. O Santo é padroeiro de países como Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, Sérvia, Montenegro, Etiópia e das cidades de Londres, Barcelona, Gênova, Régio da Calábria, Ferrara, Moscou e Beirute.
Através disto não é difícil associá-lo ao Orixá Ogum, também guerreiro.
“Outra lenda conta que quando Ogum conquistou o reino de Irê, deu o trono para seu filho e partiu em busca de novas batalhas. Anos depois, ele voltou. Mas chegou no dia de uma festa religiosa em que todos deviam guardar silêncio. Sentindo sede, quis beber, mas o vinho havia sido todo usado no ritual religioso; pediu comida e ninguém lhe respondeu, por causa da proibição religiosa.
Pensando que o desprezavam, Ogum puxou a espada e matou todo mundo. Quando terminou a cerimônia religiosa, o filho veio ao encontro de Ogum, prestou-lhe todas as homenagens e ofereceu-lhe um banquete. Os habitantes de Irê, já libertos do voto de silêncio, começaram a cantar louvores a Ogum, dizendo: “Ogum jé ojá” (Ogum come cachorro); o que lhe valeu o nome de Ogunjá. Então Ogum soube do motivo daquele silêncio e lamentou seus atos violentos. Lançou sua espada no ar e subiu com ela para o Orum, indo habitar a lua. Outros contam que Ogum baixou a ponta da sua espada em direção ao solo e desapareceu terra adentro, com um barulho assustador, tornando-se então um Orixá.
Porém, antes de desaparecer, Ogum pronunciou algumas palavras. E se alguém pronunciar essas mesmas palavras durante uma batalha, Ogum vem e guerreia por essa pessoa. Mas tais palavras não podem ser usadas em outras circunstâncias: se Ogum não encontrar inimigos diante de si, é sobre o imprudente que as pronunciou que Ele se lançará.” Lenda de Ogum, Ogum se torna Orixá.
Geralmente Ogum é evocado quando há necessidade de abrir os caminhos, de enfrentar situações perigosas, para pedir proteção para viajar, para ordenar um pensamento ou ação, para quando nos sentimos perdidos ou realmente estamos perdidos, na anulação de energias negativas, magias negras e demandas e para proteção de um ambiente ou pessoa.
Alguns elementos de Ogum:
Velas: Azuis e Vermelhas.
Fitas: Azul, Vermelha, Branca, Verde e Marrom.
Pedras: Quartzo Azul, Sodalita, Hematita e Rubi.
Minério: Ferro.
Objetos: Espada, Faca, Lança, Escudo, Ferramentas de Ferro, Cavalo, etc.
Saudação: Ogum Yê! Patacuri Ogum!
Bebidas: Água e Cerveja clara.
Flores: Palma Vermelha e Cravo Vermelho.
Ervas: Espada de São Jorge¹, Lança de São Jorge¹, Quebra-Demanda, Abre-Caminho, Aroeira, Eucalipto, Dracena, Guiné, Comigo-Ninguém-Pode¹ e Dandá da Costa.
Comidas: Maçã, Manga Espada, Limão, Feijão, Feijoada, Inhame, Cará, Lima da Pérsia.
Pontos de Força: os Caminhos e Encruzilhadas.
¹ Não se deve utilizar essas ervas para banhos devido sua toxicidade elevada. A Espada de São Jorge em alguns casos é recomendada, mas só faça banho deste tipo quando bem instruído por um guia espiritual de uma Casa séria. Não se recomenda banhos desses na cabeça e mucosas.

“Salvei Ogum em seu cavalo,
Salvei também o seu Humaitá.
Saravei seu Ogum Rompe-Mato,
Ogum Iara e seu Beira-Mar.
Ogum de Ronda e Ogum da Lua,
Seu Sete Espadas e Ogum Megê,
Ogum Nagô, vencedor de demandas,
Para os filhos do Terreiro proteger.
Peço licença meu pai Oxalá,
Peço licença mamãe Oxum,
Vou saravar a linha de São Jorge,
Vou saravar a linha de Ogum!
Ogunhê!”

Ogum

A história de Ogum na Umbanda

Ogum é o Orixá guerreiro e que possui o poder de forjar o metal, por isso é considerado o responsável por uma parte muito importante da evolução humana. Considerado a habilidade que o homem adquiriu com o passar dos tempos de manipular e transformar os metais. Pode ser associado a modernidade e progresso consciente.
A importância de Ogum na Umbanda não se difere muito do Orixá no Candomblé. Ele é o responsável por manter a ordem e a lei dentro dos terreiros e casas de Umbanda. Ele também é sincretizado com São Jorge, um santo católico muito conhecido e que tem milhares de devotos.
Para quem estiver com problemas para arranjar emprego, com demandas espirituais ou precisa vencer uma batalha, chame por Ogum que ele é o melhor Orixá para te ajudar.
O dia da semana de Ogum na Umbanda é a terça-feira e sua cor é o vermelho e branco. Sua data comemorativa é 23 de abril e suas guias são vermelhas e saudação é Ogunhê!

O padrão dos filhos de Ogum na Umbanda

Os filhos de Ogum na Umbanda trazem suas características de maneira muito evidente. Têm um temperamento baste agitado e são muito afoitos e impacientes. São pessoas que amam viver nos desafios e os enfrentam sem se importar se existe chance de sucesso no final ou não. O interessante é o embate, pois esse Orixá é guerreiro.
Uma vibração negativa dos filhos de Ogum na Umbanda consiste na impetuosidade e no nervoso abrupto. De forma repentina eles se tornam violentos. Esse gênio forte deve ser bem trabalhado nos descendentes desse Orixá para que não lhe traga problemas na vida.
O mesmo tempo que são imprevisíveis eles também são pessoas leais e corretas. Suas virtudes são inúmeras. Uma característica marcante desse tipo é a habilidade de se adaptar bem e rapidamente em qualquer local, por isso ama viajar e costuma não ter um pouso fixo no mundo.
Muita gente diz não se dar bem com os filhos de Ogum na Umbanda. Isso porque os mesmos não costumam ter trava na língua. Eles falam tudo com sinceridade e isso pode magoar. Quem é desse Orixá não tem paciência para pessoas fracas, falsas e sem força de vontade. Geralmente, são um tanto difíceis de conviver devido o gênio forte e a mania de mandar nos outros.

Boa noite !
Retomando o blog ..........
Muitas águas rolaram .....
Agora retomemos o barco ........
Obrigada a todos que procuram entender um pouco mais sobre essa Religião maravilhosa, chamada UMBANDA.
Tenho outro Blog chamado Fotos de
Umbanda Estudo. Deem uma olhada lá também.
Sempre aprendendo um pouquinho mais ......
Obrigada

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CIGANA CARMELITA



CIGANA CARMELITA


Carmelita é uma cigana que se apaixonou por um pescador e também teve um filho com o cigano Pablo.

O nome do filho é juanito onde nasceu com um olho verde do pai e azul dela e com menos de 17 anos de idade faleceu e com iss...o toda fez q aparecia para ela se mudavam de acampamento...

Ela é faceira e muito ligada á todos os tipos de magias, poções e encantamentos com isso ganhou vários presentes de seus entes e pessoas com ajuda e até hoje é assim...

pelo menos em espírito ela ajuda muito as pessoas desesperadas.

Age muito no amor, na alegria e no bem querer.
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CIGANA CARMELITA

A energização dessa cigana deve ser feita em um pote de vidro com pé, em um pote de vidro sem pé, em um barco dourado, em um barco prateado, em um jarro de porcelana, em uma charrete, em uma carroça e em outros tipos e potes.

Há espíritos ciganos que são energizados em frutas,pedras,braceletes,gargantilhas...

Por exemplo,a energização da cigana Carmelita é feita em um barco dourado.

Sabe por quê?

O grande amor da vida da cigana Carmelita foi um pescador, que a presenteava com conchas, pérolas e outras coisas do mar.

Mas seu último presente para carmelita foi a miniatura de um barco, feito de latão dourado, do qual ela nunca se separou.

LIVRO: COMO DESCOBRIR E CUIDAR DOS CIGANOS DOS SEUS CAMINHOS.

AUTORA:ANA DA CIGANA NATASHA;

4ª ED, ED:PALAS. ANO:2004 - RJ. Pág.19.

CIGANA CARMELITA

CIGANA CARMELITA


Dizem que por volta de 1200 na Espanha quem não pertencia ao Catolicismo, eram perseguidos pela igreja e tratados como hereges.

...Foi nesse cenário que um acampamento de ciganos foi dizimado, só restando uma mulher com seu filho.

Na fuga acabaram na orla de uma praia e são recolhidos por piratas.

Ao embarcarem a mulher morre e o menino e criado pelos piratas. O menino virou homem e adaptou-se na vida de pirataria.

Certa vez, retornaram a praia onde o menino tinha sido encontrado,como a igreja trocava favores com os piratas o jovem rapaz pode circular pela cidade livremente.

Ali perto existia um acampamento cigano e o rapaz foi ate la e contou sua historia e foi muito bem recebido pelo clã de ciganos. Sempre que podia ele ia ate lá só pra ver uma bela cigana que se chamava Carmelita.

Quando chegou a hora de partir ,ele implorou que Carmelita fosse com ele. Carmelita sofria por estar apaixonada, mas pensava muito na sua família e que estava comprometida .

Carmelita pediu um sinal ao céu...

No dia programado para fuga, Carmelita se dirigiu a praia levando um bolo de mel, as nuvens esconderam a lua e ficou difícil transitar pelo caminho tão acidentado.

Ela prendeu seu pé em uma fenda de pedras e chorando viu o navio dos piratas partir.

O rapaz também chorava, quando a lua voltou e viu a bela cigana presa nas pedras sem pensar se jogou ao mar para salvá-la.

Os pais de Carmelita preocupados com sua ausência saíram procura-la e a encontraram desfalecida a socorreram e levaram ela para o acampamento.

Ao chegar ao local o jovem rapaz só encontrou o lenço e chorando muito acreditou que a bela cigana havia morrido.

Por esse motivo o rapaz nunca mais retornou aquela praia, mas guardou o lenço ate o dia de sua viagem final.

Carmelita nunca se esqueceu o que vivera naquela praia ,todos os anos Carmelita ofertava um bolo de mel ao mar para pedir proteção ao grande amor de sua vida .

E para celebrar a eternidade do amor que permaneceu em seu coração....

CABOCLO DA LUA


CABOCLO DA LUA


A madrugada, é o momento lírico do encontro da alma. Do eu interior, com o mundo silencioso, ornamentado pelo firmamento.

No brilho das estrelas, no imaginável que é o infinito, o ser se encontra mais perto de um ente superior. Deus..

Tão necessário, tão questionável, mas tão indispensável.

O Espaço nos parece mais leve, mais sutil, e o coração pode expandir em realidade, todo o seu sentimento.

E a sensibilidade vem mostrar, a pureza de sentimentos, muitas vezes guardada pelo excesso de afazeres, de um mundo Material.

A Aurora de um novo dia, é o reinício de mais uma jornada, de mais uma etapa a ser cumprida.

Feliz é aquele que entende, o quão bela é a vida, e a existência de um ser perfeitamente harmonizado.

No dia a dia, as atribulações muitas vezes, nos tiram a harmonia para com as nossas entidades. Mas um momento de silêncio, de reflexão, encontramos a presença magestoza de alguém que nos orienta, nos assiste, nos intui.

A presença se faz verdade. E na madrugada, vos encontrei, meu querido Caboclo da Lua. Meu pai, meu amigo.

Recebo vossas orientações, ensinando-me a percorrer um caminho difícil, porém amplamente recompensado em minha caminhada nesta passagem terrena. Onde a compreensão, o perdão, a ajuda para com o semelhante, devem estar presentes.

De um espaço infinito, de uma grandeza espiritual, a vossa presença é um marco, na vida de quem por vós renuncia, ajuda, busca através da caridade, merecer a vossa proteção.

Menino que fui, Homem que sou. Porém continuo um menino, perante o meu Pai.

Quão feliz seria, se pudesse transmitir a todos a Fé, a certeza, a verdade, a vitória que vós transmitísteis a todos que vos buscam e compreendem.

Quão seria belo o amanhecer, para aqueles que tem na vossa presença, o seu equilíbrio. No seu equilíbrio mental, espiritual, físico. E que após uma madrugada, pudessem dizer....

"Bom Dia! Meu Amigo, Meu Pai, Caboclo da Lua"

Babalorixá Paulo Newton de Almeida

CABOCLO VENTANIA DE ARUANDA


CABOCLO VENTANIA DE ARUANDA


Esse grande espírito que assume a vestimenta fluídica de índio, como trabalhador incansável da Umbanda Sagrada, com o nome simbólico de Caboclo Ventania de Aruanda, é uma Entidade Espiritual de grande luz e enver...gadura espiritual.

Assumindo o papel de mensageiro de Jesus, comanda um grupo de espíritos que trabalham na recuperação de seus irmãos desencarnados, formando uma Colônia de Trabalho, no Plano Astral, com o nome de Divina Misericórdia.

No Plano Físico sempre atuou em um trabalho dinâmico, como Guia Chefe de Templo Umbandista, no Rio de Janeiro, distribuindo a Caridade e formando médiuns sadios sob o seu lema de Disciplina, Estudo e Trabalho.

Hoje, congrega, forma e dirige o Templo Espírita do Cruzeiro da Luz. Este Templo deve ser como um espelho da Divina Misericórdia existente no Astral, onde o congraçamento de trabalhadores espirituais sob as vestimentas fluídicas de Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus e seus médiuns encarnados, bem formados, possam levar o lenitivo, o aconselhamento, o equilíbrio e o tratamento espiritual adequado aos irmãos que busquem o Templo, dos dois lados da vida, tendo sempre a Colônia Divina Misericórdia como ponto de apoio.

O Caboclo Ventania é o pai e amigo. Rígido e forte nas horas necessárias, como bom e grande educador que é, também carinhoso e paternal, acolhedor e orientador, sempre buscando cumprir a sua missão que, como afirma, “é a de trabalhar, na Umbanda, sob a égide dos Orixás Sagrados e suas Vibrações Irradiadas, em nome da misericórdia de Jesus e para a Sua glória, no cumprimento do mandamento maior do Seu Santo Evangelho, que é o Amor, vivenciado na Caridade!”

Este grande Mentor Espiritual vem na Umbanda, sob as vestes fluídicas de Caboclo, na Linha de Oxossi, na Falange de Ventania e na Vibração Irradiada de Pai Xangô.

O Caboclo Ventania de Aruanda é o Pai da grande família de encarnados e desencarnados que atuam valorosamente, pela fé e pelo amor, no Templo Espírita do Cruzeiro da Luz
OKÊ CABOCLO.
SARAVÁ O PAI VENTANIA DE ARUANDA!

CABOCLA IARA


CABOCLA IARA


Iara é a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá que é o deus do mar, cultuado pelo povo indigêna, é a deusa mais ligada a Mamãe Oxum, a Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser ...irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falanjeiras da linha de Oxum, cabocla de genio bem forte e de linha de cura,seu grito é como se fosse um passaro.

É certo que está entidade vibra na corrente de Oxum, abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.

Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara senhora das águas) ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.


O Mito
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.

Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar,rio,cachoeira,lago ou lagoa)e é devorado pela Iara.

Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.

Lendas

A Lenda da Iara, a deusa das águas, traduz a relação do caboclo com o mundo aquático da Amazônia, cuja paisagem ganhou do poeta baré Thiago de Mello o nome de “Pátria das Águas”. Essa interação permanente do amazônida com as águas gerou a chamada civilização ribeirinha, na qual os rios, lagos, igarapés e igapós são fontes da vida, da morte e do imaginário regional. São caminhos, referências e habitat naturais dos que vivem ou viveram, durante séculos, às margens do grande rio Amazonas e de seus inumeráveis tributários, herança cultural que recebemos de nossos ancestrais indígenas e portugueses. Mas a relação do caboclo com os rios não é apenas uma conjunção física e conjuntural, vai muito além do campo material, é sensível e presente. Nunca suas histórias são contadas no tempo passado, são presentes como se estivessem acontecendo naquele momento, ali mesmo.

Os colonizadores também foram vencidos pelas águas da região, assimilando a cultura ribeirinha milenar, mas incorporando à descendência cabocla lembranças do além-mar, formadas no novo ambiente cultural. Assim nasceu a Iara, o Boto e tantas outras lendas que hoje compõem a legião dos encantados da cultura amazônica. Os encantados, aliás, estão em todos os lugares, como afirma o poeta e escritor paraense João de Jesus Paes Loureiro – estão entre os índios e caboclos, entre o céu e a terra, nas selvas, nos campos, no fundo das águas...

Segundo Paes Loureiro, “a Iara – Mãe d’Água – vive nas encantarias do fundo dos rios. Ela atrai os moços e os fascina, mostrando-lhes seu rosto belíssimo à flor das águas e deixando submersa a cauda de peixe. Para seduzi-los, faz promessas de todos os gêneros. Para aumentar o estado de encantamento canta belas melodias com voz maviosa. Convida-os a irem com ela para o fundo das águas do rio – onde se localiza a encantaria – sob a promessa de uma eterna bem-aventurança em seu palácio, onde a vida é uma felicidade sem fim. Quem tiver visto seu rosto uma única vez jamais poderá esquecê-lo. Pode até, no primeiro momento, resistir-lhe aos encantos por medo ou precaução. No entanto, mais cedo ou mais tarde acabará por se atirar no rio em sua busca, levado pelo desejo ardoroso de juntar seu corpo ao dela”.

O historiador Vicente Salles conceitua Iara como a mais perfeita convergência cultural na mítica amazônica, reunindo figuras antológicas de vários continentes: Sereia, Ondina, Loreley, Mãe-d’Água, Iemanjá. É uma simbiose encantada de mulher tentadora, sensual, apresentada com rosto europeu e longos cabelos e que recorre à magia do canto para exercer a sua irresistível atração fatal sobre navegantes e moradores da beira-do-rio, preferencialmente jovens.

Os indígenas também possuem inúmeras entidades aquáticas, mas nenhuma delas com as qualidades malignas e fatais de Iara. Sempre encontram remédio para as maldades, sublimando inclusive a morte. Para eles, o rio representa a fonte de sobrevivência e não da morte no “espelho do amor”. Por outro lado, o índio não reprime a sexualidade pelos arreios da sua cultura ou da civilização cristã do branco, razão pela qual não se vale de entes sensuais na sua mitologia. Sempre cita a beleza das cunhãs como referência estética e não como objeto da libido. A sua Mãe-d’água é a guardiã dos rios, bondosa e se materializa nas plantas e flores aquáticas que alimentam os peixes, segundo lendas da algumas tribos.

Raimundo Moraes credita às leituras da Odisséia de Homero, feitas pelos colonizadores lusitanos, a lenda da Iara, configurada como uma linda mulher, metade gente e metade peixe, belos cabelos compridos, busto cheio e cauda de escamas multicoloridas, que vive nas margens dos rios e igarapés, seduzindo o caboclo para arrastá-lo ao fundo das águas. O pesquisador diz que a entidade também pode materializar-se em forma de lontra, no perfil de garça ou sob as penas da cigana para encantar o ribeirinho.

As observações do historiador repousam em pesquisas feitas na região amazônica e na leitura dos clássicos da literatura universal que apontam convergência entre a mitológica Sereia e a Iara amazônica. Navegador por excelência, o colonizador português assimilou as lendas do mar e trouxe para cá suas tradições seculares. Os Lusíadas, de Luís de Camões, menciona várias vezes a presença de Sereias na rota dos navegadores lusitanos, lembrança de outros autores clássicos como Virgílio (Eneida), Heródoto (Epítetos) e Homero (Ilíada e Odisséia). Todos se referindo à figura sedutora e fatal da entidade similar, ora na forma de mulher, ora feita ave ou animal anfíbio.

O Barão de Santana Neri, falando sobre o folclore brasileiro, descreve Iara como uma mulher branca, de olhos verdes e cabeleira loura, conceitos pesquisados nos Estados do Pará e Amazonas. Diz ainda que sua beleza física, seus métodos de sedução e sua residência submersa revelam origem alienígena. A oferta de tesouros e palácios, por exemplo, também confessa uma cultura importada, vez que os aborígenes desconheciam esses valores. Já o folclorista Câmara Cascudo, cobra possível contribuição do negro na lenda da Iara, lembrando a sereia africana Kianda e até a figura poderosa de Osum, orixá dos lagos, lagoas e rios, da teogonia negra. Iemanjá, deusa das águas, também é lembrada como inspiradora do mito amazônico. Contudo, s Mães-d’água africanas, com suas liturgias e rituais em nada lembram a nossa deusa das águas, a não ser a morada.

O mito da Iara, aliás, como já foi dito, pode ser reconhecido em várias culturas. Na Espanha chama-se Sirena; na Grécia, a mitológicas Nereidas; na Alemanha, a nórdica Loreley; a Kianda africana e a portuguesa Sereia, criaturas das águas que enamoram os homens e os levam à morte. Mas o seu estereótipo físico e malévolo garante a origem portuguesa do mito amazônico, inspirado nos cantos de Homero e nas esculturas de Praxíteles e Escopo. O colonizador, que chegou com a fé cristã e os costumes europeus, também trouxeram na bagagem suas lendas, mitos e superstições, muitas delas modificadas ao longo do tempo na convivência cabocla, que lhes emprestou e recebeu valores, coroando a fronte da Iara com flores lilás do mururé, por exemplo.

A suprema sabedoria do amazônico, que soube usar a lenda do Boto para aplacar a ira de maridos traídos e pais enganados, quando suas mulheres ou filhas engravidam fora do domínio doméstico, também justifica na sedução da Iara a fuga ou o desaparecimento de seus entes queridos.

CABOCLO ROXO



CABOCLO ROXO


O Caboclo Roxo atua da falange de Omulú pra Oxossi. Exu Curador. Tem a supervisão do Arcanjo Gabriel,É preciso compreender que não existem regras específicas para o Mundo Espiritual, porque para este mundo sem fronteiras absolu...tamente tudo é possível! Alguns lugares trabalham dentro de uma organização hierárquica sem misturas, outros como " Caboclo Roxo", realizam trabalhos fundamentados no amor e na realização independente das falanges que são utilizadas.
Por este motivo é preciso que principalmente os filhos da minha casa entendam que independente da ordem hierárquica, o resultado será atingido. A organização dos homens jamais compreenderá a organização dos Espíritos. Caboclo Roxo é Chefe de falange de terceiro grau.

A minha missão como Chefe de falange é muito diferente da de outros Caboclos também Chefes de falange, por este motivo poucas pessoas sabem definir minha linha de trabalho. Ele comanda e trabalha com Exús que vem caminhando dentro da minha linha, assim como tenho também vários Caboclo e vários Caboclos que trabalham também sempre virado em um Exú, sempre virado para as Almas, sempre virado na Linha Omulú.

CABOCLO AGUIA BRANCA


CABOCLO AGUIA BRANCA


De acordo com suas palavras ele é o chefe da falange dos índios Peles-vermelhas. Costuma dizer que é do tamanho de uma montanha e é grande para que os seres possam aproveitar suas sombras, e ali descansarem de suas busc...as e refletirem para a continuidade.

Gosta de fazer trabalhos na linha de cura, receita muitas ervas, frutas e trabalha com um ponteiro feito de osso o qual passa nas pessoas como se fosse uma espécie de bisturi.

Trabalha também nos sete corpos dos consulentes e afirma que ás vezes alguns destes corpos apresentam buracos por onde energias densas canalizam e penetram, deixando-os energeticamente fracos.

Pertence ou pertenceu à fraternidade branca, e suas atitudes sempre são solenes, digna, pura e serena. Só fala com o propósito definido de favorecer, aconselhar e remediar. Tem fina presença e perfeita obediência às leis da saúde e jamais se aborrece por algo. Habita um certo vale ou desfiladeiro, mais propriamente como se fosse uma desembocadura no astral, onde existem pequenas ocas para se fazer oferendas de flores e frutos, queimar cânfora e cantar mântras.

Ocupa o mental dos médiuns (cavalos) para ajudar pessoas ou emitir uma onda especial de bênçãos. Atua no mundo todo por meio de enorme corrente de energia com o qual influem nos corpos causais de milhões de seres. Esta sempre a serviço dos planos de Deus (Manitú) .

Explica que para chegar a Manitú existem três entradas;

1 – Saber

2 – Trabalhar

3 – Orar

E que aqueles que esperam no lado externo podem entrar por qualquer delas.

Diz que há montanhas muito altas para se alcançar. Pensamentos e sentimentos indesejáveis devem ser eliminados. Afirma que quando chamados, os seres humanos devem se movimentar rapidamente.

Fala pausadamente, ás vezes de forma errada. É um caboclo de Oxossi e, com pausa, diz que palavras ociosas formam uma atmosfera que repele boas influências. Fala que o humano com as palavras constrói o seu ambiente, e neste ambiente é que vive. Vontade e pensamento acompanham as palavras. Também diz que todos devemos carregar um colar, pois o mesmo fortemente magnetizado e com um determinado propósito (lei) será de inestimável ajuda, e a tarefa do caminho é árdua e qualquer ajuda agradaria. O objetivo dos espíritos é favorecer a evolução, gosta da cura do corpo e pede às pessoas para que não esqueçam da vigilância da conduta.

Gosta de mântras, e diz que equivale à nossa palavra magia, e que são resultados do ocultismo prático. Diz que som é ondulação no ar, e isto põe tudo em movimento.

Seu ponto riscado contem uma estrela de cinco pontas, que de acordo com suas explicações sintetiza em si muitos mistérios sagrados, e irradia também o inconsciente coletivo, e foi absorvida pela umbanda a serviço dos Orixás tronando-se um símbolo universal.

As flechas indicando direcionamento e sentido, o circulo que diz simbolizar terra , água, fogo e ar em um só, significando o alto, o embaixo, a direita e a esquerda.

Diz que qualquer magia tem que possuir sintonia em três níveis;

1 – Orixá.

2 – Guia.

3 – Médium.

Só assim, com elos da corrente, a segurança é total, e chama isto de pára-raios cósmico. Fala que é um executor dos pensamentos do senhor Manitú. Se utiliza da palavra, e pela palavra plasma o pensamento na matéria, e diz que é a força da palavra dentro da lei.

Cito algumas ervas e frutas indicadas bem como para que servem, mas com um pitoresco caso a contar:

Quando o senhor Águia Branca se utilizou deste cavalo a primeira erva que o mesmo indicou a um consulente, foi chá de arruda. Ao final das consultas, bastante preocupado, pois se o cheiro de arruda é terrível imaginem o gosto. Fui conversar com meu pai de santo, e simplesmente ouvi o seguinte:

Se fosse você Fulano que indicasse o chá, eu mandaria não tomar, mas como foi um espírito nada temos ha temer.

Dito e feito, a posterior soube que o medicamento evita sangramentos tendo o consulente confirmado que tudo estava bem.

Ervas e Frutas

1. Arvore Casta : desordens menstruais, cisto, dores no seio, tensão menstrual.

2. Chapéu de Couro: ácido úrico, gota.

3. Cava Cava: insônia.

4. Garra do Diabo: reumatismo.

5. Castanha da Índia: pernas cansadas, varizes.

6. Unha de Gato : sinusite, amídalas.

7. Copaíba: bronquite

8. Alho: colesterol.

9. Morango: tifo, acido úrico, infecções no fígado.

10. Banana: prisão de ventre.

11. Maça: para o cérebro.

12. Mamão: asma, diabete.

13. Semente de melancia torrada: aplicada em feridas acalma a dor.

14. Pêra: tiróide.

15. Alcachofra: anemia.

16. Lentilha; dores de cabeça.

17. Losna: catarros, cólicas, bafo na boca.

18. Cebola : fígado, intestino, vias respiratórias.

19. Espinafre: fadiga, pressão alta.

20. Tomate: ossos, dentes, intestino.

Afora algumas simpatias para diabetes, parar de beber, gripe, inveja, bronquite, ervas dentro do travesseiro para tirar dor, em fim citar mais seria muito longo.

Como curiosidade, o significado do nome Águia Branca:

Águia – pessoa dotada de grande talento.

Branca – clã, grilheta.

Clã – chefe supremo.

Grilheta- anel de ferro na extremidade de uma corrente.

Diz também que trabalha na umbanda por que é um ritual de liberdade, protesto e reação à opressão.

Eis Senhor Águia Branca, pai e amigo. Muita luz.

OKÊ CABOCLO

CABOCLA JANDIRA


CABOCLA JANDIRA


Durante a invasão e conquista dos europeus sobre a América, ela trabalhava como curandeira em sua tribo: atendia os doentes, aconselhava os demais, preparava os curumins, fazia unguentos e poções com ervas medicinais, instru...ía e apaziguava a tribo. Todos eram encaminhados a ela, para tratamento e solução de seus problemas. Como estava muito velha, segundo ela, com mais de cem anos... decidiu passar o cargo a uma aprendiz. Essa aprendiz ignorou sua missão, cortando seus cabelos e enterrando-os na mata, junto a uma árvore, como forma de renegar sua ancestralidade. Sem tempo de preparar outra pessoa e prevendo uma invasão, a cabocla tentou salvar sua tribo migrando para o norte, mas foram surpeendidos pelos conquistadores e dizimados... A aprendiz sobreviveu, mas não cumpriu sua missão de curandeira, indo trabalhar junto aos brancos.

A cabocla sentiu-se responsável por todos os filhos dessa tribo e resolveu dedicar-se ao resgate deles no meio espiritual. Como "Cabocla Jandira" e socorrista espiritual, a índia-pajé Takumi, conseguiu localizar todos os antigos filhos e arrabanhá-los novamente no amor. Alguns também atuam como Caboclos na Linha de Jurema e outros estão encarnados, cumprindo missão como médiuns ou apenas vivendo uma vida normal.

A Cabocla Jandira atua na Linha das Águas, promovendo a cura e a limpeza da aura daqueles a quem atende, sempre com bons conselhos e boas lições. E esse aprendiz, que hoje vos escreve, trabalha na seara umbandista pretendendo resgatar sua dívida acumulada junto aos antepassados indígenas desta história que vos relatei.

CABOCLO DO SOL



CABOCLO DO SOL


Geralmente os caboclos que possuem nomes de astros, são caboclos atuam também sob os auspícios da vibração de Xangô, não quer dizer que o mesmo não trabalhe sob outras irradiações, mas como vibração Nativa, é a Vibração de Xa...ngô. Mais alguns exemplos:

Caboclo da Lua, Sete Luas, Sete Estrelas, Sol Nascente, Estrela Dalva, entre outros.

Voltando ao aspecto Caboclo do Sol, ele possui a vibração Nativa de Xangô, mas também atua sob a vibração de Oxalá, porque Sol é o Astro Regente da Vibração de Oxalá. Vamos desmembrar mais um pouco.

Sol = Composto por Fogo (Elementar de Xangô), é o Astro responsável por irradiar nossa galáxia, astro correspondente a Oxalá. Por ser um índio, também pode trazer sob sua vibração Oxóssi.